A TECNOLOGIA A SERVIÇO DA ESCOLA NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS CEGAS.
Por- Caroline Bertin
Polo- vacaria R/S
Data-28/08/2017
Clip-arte
Segundo o Instituto brasileiro de Geografia e Estatística IBGE em 2010 haviam no Brasil cerca de 582 mil pessoas com cegueira total. Nem todas essas pessoas ser alfabetizadas. E quando elas frequentam a escola regular encontram muitas barreiras, como acessibilidade, professor que tenha formação na área, recursos acessíveis etc.
Porém o processo de alfabetização para crianças ocorre da mesma maneira como para a criança vidente. Suas principais diferenças estão na forma de percepção que possuem em relação às letras e os números. A criança vidente pode ter contato como o mundo das letras através de fatores visuais enquanto que o aluno cego “vê” ou percebe as letras através do tato como no uso do sistema Braille. Os objetivos são os mesmos, no entanto, os caminhos são diferentes.
O conteúdo curricular deve ser o mesmo para todos os alunos.
O professor deve primar para que as explicações sejam descritivas concretas e, sempre que possível, possibilitar que o aluno cego manipule objetos e materiais que sejam o mais próximo possível do real e que facilite a compreensão e participação do aluno.
As disponibilidades de recursos que atendam ao mesmo tempo às diversas condições visuais do aluno pressupõe a utilização do sistema Braille, de fontes aplicadas e de outras alternativas no processo de aprendizagem como; regente e punção; sorobã; livros didáticos e de literatura adaptados e ultimamente está sendo bastante usado os aplicativo de computador.
Herderson Tavares de Sousa além de pesquisador é professor do ensino fundamental da rede municipal de Várzea Paulista S/P, que convive no seu dia a dia com alunos com deficiência visual percebeu as deficiências de cada aluno para aprender matemática, Ele se viu motivado a fazer algo por aquele que enfrentam ainda mais dificuldade para absorver o conteúdo.
Em sua tese de mestrado do tecnólogo em informática, o professor Herderson de 31 anos, aluno da Unicamp, no curso de engenharia elétrica na área da computação, criou um aplicativo que contempla crianças de 6 a 8 anos de idade no aprendizado da matemática.
O programa é gratuito e pode ser usado na escola e em casa.
O Minimatcavox contém 20aulas com 300 atividades. Eles podem aprender conteúdo básico, cálculos mental, além de ser um estimulo ao uso do computador e da inclusão digital.
A ferramenta poderá ser utilizada dentro de um programa já conhecido e muito usado por deficientes visuais, o DOVOX, que permite a realização de tarefas variadas por meio da voz.
O caminho é fazer o download pela internet para ter acesso a todo o conteúdo “ O programa vai fazer perguntas de áudio ex: quantos dedos há em sua mão direita? E o professor aproveita para orientar, ensinar a noção de direita esquerda. A resposta é pelo teclado e um aviso com voz humana diz se o aluno acertou ou não. O aplicativo no qual o programa fica hospedado, faz a leitura de cada tecla digitada pela criança e traduz em som para que seja possível saber o que sendo escrito pelo teclado do computador.
O programa pode ser baixado em: http://intervox.nce.ufhj.br/download.htm
Fonte
www.unicamp.br/unicamp/.../software-leva-matemática-crianças-com-deficiencia-visual.
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