quarta-feira, 13 de setembro de 2017

AS TECNOLOGIAS DA EDUCAÇÃO VOLTADAS PARA A APRENDIZAGEM COLETIVA

Por Keila Lidiane de Bairros dos Santos de Aguiar 11/09/2017
RU 1742511
Polo Vacaria

Fonte: LIMA (2011)

Com o constante desenvolvimento tecnológico e, principalmente, o aumento do uso da internet, as pessoas enfrentam uma sociedade que busca, cada vez mais, estar conectada o tempo inteiro, seja no seu smartphone, computador ou tablet, através de aplicativos de mensagens instantâneas ou redes sociais. Com isso, a inserção das tecnologias nas escolas se tornou necessária para acompanhar os avanços e exigências desta nova sociedade.
Segundo os dados do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, o desafio é equipar as escolas gaúchas para que possam atender de forma eficaz aos interesses dos alunos e da comunidade escolar em geral, pois o estado precisa ainda melhorar a habilidade dos professores em utilizar as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no contexto escolar.
O uso das TICs vem ganhando cada vez mais espaço em ambientes escolares como um instrumento de ensino pedagógico, através do uso de  softwares livres, na tentativa de inovar os meios de aprendizagem e facilitar a assimilação, pelo aluno, dos conteúdos propostos pelo professor. Dentre as ferramentas mais usadas pelos docentes, destacam-se: o uso da internet para pesquisa e o uso de alguns softwares pedagógicos no auxílio ao ensino/aprendizagem.
Hoje, a educação pública no Brasil encontra-se com muitos problemas no que diz respeito a inclusão digital e as tecnologias da informação e comunicação, por exemplo, falta de laboratórios de informática, falta de equipamentos de informática, falta de profissionais capacitados para gerir estes laboratórios e equipamentos e também falta de incentivo e verba do poder público para que isso funcione corretamente. Segundo a professora da escola pública Maria Eduarda Costa “para os gestores públicos, educação está em um plano de abordagem, e inclusão digital em outro, totalmente diferente, inclusive com responsabilização de secretarias e ministérios específicos, sem articulação entre eles”.
A conexão entre a educação e os projetos de inclusão digital se resume a produção de pesquisas escolares nos centros públicos de acesso. E isso é muito significante para os alunos que não possuem rede de internet em casa ou na escola, pois é uma forma de contato com o conteúdo digital.
Na realidade as escolas públicas encaram grandes desafios de ordem estrutural, pedagógica e tecnológica. Pouquíssimos professores propõem trabalhos para os alunos, com a aprendizagem baseada nas tecnologias da informação e comunicação e também, poucos estudantes tem convivência com os computadores nas escolas. Quando são propostas atividades envolvendo as TICs, estas são voltadas para cursos básicos em alguns softwares ou para pesquisa na internet. Isso acontece, pois, muitas vezes os professores da turma não tem conhecimento para propor outras atividades, além da pesquisa na internet e quando propõem geralmente são coordenadas pelo responsável pelo laboratório de informática.
Professores de diversas escolas públicas colocam que é necessário entender, que a tecnologia não é o aspecto fundamental no processo de ensino/aprendizagem, mas sim, uma ferramenta que vai proporcionar a interação entre aluno, professor e escola para que se supere o antigo modelo didático. É preciso perceber também, que para que se insiram as tecnologias da informação e comunicação no ambiente educacional, precisa-se capacitar o professor, modificando o método de ensino para algo animado e desafiante, com o auxílio da tecnologia.
Quando as TICs são planejadas de uma forma prática que leva em consideração o conhecimento dos alunos, agregado aos saberes da escola, elas se tornam fundamentais para a construção do conhecimento. 

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