segunda-feira, 4 de setembro de 2017

GAMES PARA SÍNDROME DE DOWN



GAMES PARA SÍNDROME DE DOWN


Rosmari Elena C. Moraes RU 1504999
Vera Lucia R. Velho RU 1505010
Polo – Caxias do Sul - RS

Data 04/09/2017
  PlayDown: captura de tela
              Fonte:https://play.google.com/store/apps/details?id=com.specialkids.playdown&hl=pt_BR

Alunos criam aplicativo para crianças com Síndrome de Down.
Pessoas com Síndrome de Down sofrem constantemente com diversos fatores além da doença, porém, os alunos do curso de informática da Etec, mostraram que todos nós podemos fazer um pouco para ajudar.
PlayDown, um aplicativo para o desenvolvimento de crianças com Síndrome de Down e outras deficiências intelectuais, foi criado por alunos recém-formados no curso de informática pela Escola Técnica Estadual (Etec) Doutor  Emílio Hernandez Aguiar, de Franco da Rocha - SP, através de um projeto coordenado pela professora Débora Vicente. Está disponível gratuitamente para smartphones que operam com sistema operacional Android. O PlayDown foi escolhido como “Melhor Projeto de Inclusão” da Feira Tecnológica do Centro Paula Souza  (Feteps)2015.                                                                                         
Hardwares e softwares estão revolucionando o mundo da educação e tornando a tecnologia cada vez mais presente nas salas de aula, auxiliando crianças e adolescentes com dificuldades no processo de aprendizagem. Este aprendizado misturado, que combina dispositivos tecnológicos com o ensino tradicional promove a inclusão e participação dos alunos com algum tipo de deficiência, dando-lhes maior autonomia. Foi pensando nisso que a Escola Municipal de Ensino Fundamental João Francisco Menezes, da cidade de São Marcos – RS, decidiu utilizar  este aplicativo em sala de aula.

A professora Luíza Martins, que trabalha com a turma do 3º ano do Ensino Fundamental e tem uma aluna portadora da Síndrome de Down, passou a utilizar este aplicativo. Ele é composto por dez games com desafios de diferentes níveis de complexidade, que auxiliam na memorização, raciocínio lógico, coordenação motora e autodomínio, por meio de sons, formas, cores, números, animais e letras. O aluno pode procurar animais escondidos pelo cenário, aprender números, letras e formas geométricas.
A professora destaca que, além do jogo ser prazeroso para a criança, propicia a construção do conhecimento, pois, para “cumprir” as atividades nele propostas, ela utiliza o desenvolvimento de algumas habilidades como: criatividade, raciocínio, coordenação motora e obediência a instruções orais. Segundo ela o desenvolvimento das áreas cognitivas, afetivas, social, contribui para uma melhora na da qualidade de vida.
Como parte negativa, a profissional aponta, a dificuldade na aquisição de equipamentos como tablets e celulares para instalação do aplicativo, e o estímulo demasiado aos games, sem função educativa.

“Com exceção das aulas de Educação Física, usamos em todas as demais disciplinas”, destaca Martins. O aplicativo pode ser utilizado por uma ampla faixa etária, desde os quatro anos na educação infantil até por volta de quinze anos. As crianças portadoras da Síndrome de Down estão em um estágio de desenvolvimento social e emocional anterior aos de seus colegas devido às dificuldades de aprendizagem, como consequência, seu entendimento de mundo é menos avançado e seu comportamento pode estar mais equilibrado com o de crianças mais novas.
O uso de novas metodologias e com o auxílio da tecnologia, proporcionará uma dinâmica mais adequada nos ambientes escolares. Verifica-se o quanto essas novas propostas integrativas e tecnológicas beneficiam todos os alunos de uma turma e não apenas as crianças com alguma deficiência mental. Percebe-se a importância das tecnologias como uma ferramenta que contribui significativamente para a aprendizagem.   

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