quarta-feira, 13 de setembro de 2017

HeadMouse e teclado virtual: computação para todos.

Por :Nitiele Arcenio Santos RU:1606236
Polo – Vacaria-RS
Data :11/09/2017

                               Fonte: Google imagens  
O HeadMouse e teclado virtual são tecnologias que permitem o acesso de pessoas com deficiência física ao computador e a internet, a função do software é possibilitar as pessoas com mobilidades reduzidas a controlar o cursor do mouse do computador pelos movimentos da cabeça, já o teclado virtual capta os movimentos faciais refletindo os no teclado digital.  Essas ferramentas foram desenvolvidas pela empresa espanhola Indra em parceria com a Universidade Lleida também na Espanha.
O uso do HeadMouse acontece graças aos algoritmos de visão artificial desenvolvidos para a área da robótica móbil. O desfrutador desta tecnologia é capaz de utilizar de maneira intuitiva e natural o mouse virtual, sem ter nenhuma formação ou conhecimento prévio. Não é necessária nenhuma ajuda para a configurar o software desde a instalação.
O teclado virtual é uma ferramenta que complementa o uso do HeadMouse facilitando o acesso ao computador e internet. Trata-se de um aplicativo que aparece na tela do computador e permite a formação de textos através de pulsação de teclas virtuais ambos podem serem instalados em um computador que tenha um webcam simples de baixo custo.
Graças a essas tecnologias já foram lançados cursos adaptados para a inclusão de alunos com pouca mobilidade física possibilitando maior convívio e atuação social como por exemplo o Programa de Integração Cultural Através das Tecnologias Acessíveis desenvolvida pela empresa Indra e a Escola São Paulo localizada na cidade de São Paulo a escola fornece cursos presenciais e online, o projeto conta com cinco cursos de duração curta nas áreas de artes e tecnologia. 

Atualmente quando falamos sobre inclusão nos sobram alternativas de ferramentas para o auxílio do desenvolvimento desta importante tarefa, porém nem sempre foi assim. A lei Brasileira de Inclusão (LBI), também chamada de Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) entrou em vigor em janeiro de 2016 e com isso beneficiou mais de 45 milhões de pessoas que se declaram serem portador de alguma deficiência, sendo que grande parte desse índice se encontra em idade escolar sabendo que a escola é o primeiro passo para o desenvolvimento social da criança e adolescente, a tecnologia assistiva é a maior aliada nesse momento.
Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (Comitê de Ajudas Técnicas, Corde/SEDH/PR, 2007).

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