quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Tecnologia Assistiva

Juliana Zobaran, 1400326
Polo – Caxias do Sul
28/08/2017


Fonte: http://encenasaudemental.net/comportamento/insight/acessibilidade-para-deficientes-visuais-por-que-nao/

Hoje em dia, cada vez mais, percebemos a necessidade de fazer com que as informações e as estruturas oferecidas pela sociedade tenham a mesma possibilidade de acesso para todos. Na sala de aula não pode ser diferente. A escola, os professores e os alunos precisam estar preparados para a inclusão de portadores de necessidades, em geral, para que todos possam ter a oportunidade da educação da mesma maneira. Para isso, precisamos do esforço de todos para utilizar os recursos disponíveis, principalmente relacionados à tecnologia. Recursos esses que vêm se mostrando bem eficazes no que diz respeito a oferecer informação e acesso igualitário a todos.

Dentro dessas oportunidades que podem ser oferecidas para os portadores de necessidades, dentro da sala de aula, tem se falado bastante na tecnologia assitiva. No Brasil, o Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela PORTARIA N° 142, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2006 define tecnologia assistiva como: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social".

De acordo com o site www.assitiva.com.br recursos são os itens e equipamentos disponíveis. Os serviços são aqueles que auxiliam as pessoas com deficiência a usar os recursos oferecidos. Existem, atualmente, algumas categorias da tecnologia assitiva.  As categorias são: 1. auxílios para a vida diária, 2. CAA (CSA) comunicação aumentativa (suplementar) e alternativa, 3. recursos de acessibilidade ao computador, 4. sistemas de controle de ambiente,5.  projetos arquitetônicos para acessibilidade, 6. órteses e próteses, 7. adequação postural, 8. auxílios de mobilidade, 9. auxílios para cegos ou com visão subnormal, 10.auxílios para surdos ou com déficit auditivo, 11. adaptações em veículos.

Analisando essas categorias e pensando no âmbito escolar, para que alguns desses recursos e serviços sejam aplicados em sala de aula, é preciso, apenas, um pouco de organização de cada instituição. Uma organização que leve em consideração a preparação do ambiente, bem como a preparação dos profissionais que trabalham para assistir aos alunos com algum tipo de necessidade especial.
Já podemos ver esforços relacionados a adaptações de ambientes tais como banheiros, acesso às salas de aula e dependências de escolas e empresas. Outro tipo de adaptações que temos visto são o estímulo e a permissão para que alunos com deficiência visual, por exemplo, possam utilizar equipamentos de entrada e saída (síntese de voz, Braille), teclados modificados ou alternativos, softwares especiais (de reconhecimento de voz, etc.), ou seja, recursos que ajudam as pessoas com deficiência a usarem o computador em sala de aula.

A partir da conscientização de todos e de um esforço geral das organizações e da sociedade, podemos fazer com que esse tipo de informação chegue a todos, com o intuito de que esses recursos e serviços possam estar cada vez mais disponíveis, para que a população possa usufruir das tecnologias desse século e interagir cada vez mais com o meio que nos cerca, bem como oferecer uma educação igual a todos.  

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