quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Salete Dutra RU 1808967










A TECNOLOGIA A SERVIÇO DA INCLUSÃO

Por  SALETE PARECIDA MORAES DUTRA  RU  1808967
Caxias do Sul – Tutora: Denise Igansi
11/09/20170

         

Na Escola M.E.F. Joaquim Ferreira Neto, a professora M. R. faz uso do Software “MiniMatecaVox” com a aluna R. B, que é portadora de deficiência visual, para o aprendizado de matemática.
O objetivo da professora é desenvolver as quatro operações da matemática.  
MiniMatecaVox foi pensado e desenvolvido como tese de mestrado do tecnólogo em informática Henderson Tavares de Souza, de 31 anos, na Unicamp, no curso de engenharia elétrica na área de concentração em engenharia da computação. O sistema contempla o conteúdo de matemática do primeiro ano do ensino fundamental, portanto para crianças de 6 a 8 anos de idade. São 20 aulas com 300 atividades. "Eles podem aprender conceitos básicos, cálculo mental, além de ser um estímulo ao uso do computador e à inclusão digital", afirma o pesquisador. Até o momento não há nenhuma desvantagem em usar o aplicativo.
                   g1.globo.com/.../software-feito-na-unicamp-ajuda-no-ensino-de-matematica-para-defi...

A ferramenta poderá ser utilizada dentro de um programa já conhecido e muito usado por deficientes visuais, o Dosvox, que permite a realização de tarefas variadas por meio da voz. O caminho é fazer o download pela internet para ter acesso a todo o conteúdo. "O programa vai fazer perguntas de áudio. Quantos dedos há em sua mão direita? E o professor aproveita para orientar, ensinar a noção de direita e esquerda, por exemplo. A resposta é pelo teclado e um aviso com voz humana diz se o aluno acertou ou não". O programa, no qual o aplicativo ficará hospedado, faz a leitura de cada tecla digitada pela criança e traduz em som para que seja possível saber o que está sendo escrito pelo teclado do computador. Segundo Souza, não há muito investimento para melhorar o aprendizado de deficientes visuais, principalmente na área de exatas.
"Nunca vi nada no mercado. Foi um grão de areia o que consegui desenvolver em dois anos e meio. Pretendo continuar o projeto em um doutorado". Henderson não é só pesquisador, morador de Louveira (SP), é também professor do ensino fundamental na rede pública de Várzea Paulista (SP), cidade próxima. No dia a dia, convivendo com as deficiências de cada aluno para aprender matemática, ele se viu motivado a fazer algo por aqueles que enfrentam ainda mais dificuldades para absorver o conteúdo.
Além de ser uma ferramenta facilitadora do aprendizado, o programa ainda ajudará na inclusão. Com este projeto, o professor e pesquisador Henderson também espera contribuir para a mudança das políticas públicas voltadas à educação, para que assim as crianças deficientes visuais sejam melhor assistidas pelo governo.

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