EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
PARA UM MUNDO EM TRANSFORMAÇÃO.
Por Mônica Ribeiro Rossi, 1736895
Polo – Vacaria
Data 12/09/2017
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Fonte:
http://www.revistareacao.com.br/2017/index.php/conteudo-online/105-tecnologia/177-mesa-passa-de-brinquedo-para-equipamento-de-inclusao
A mesa que era apenas um brinquedo, agora também ensina!
As crianças aprendem no dia a dia, de forma clara e automática, brincando, participando das atividades em casa, na escola, no parquinho, em diversos ambientes. Uma criança com deficiência aprende da mesma forma, só que muitas vezes, este aprendizado precisa de orientações e um acompanhamento especializado, e porque não, TECNOLOGIA? E melhor, uma tecnologia com recursos pedagógicos!
Pensando em cativar e motivar a geração onde a vida é passada absolutamente online, sem limitar as crianças com deficiência motora ou psíquica, Marlon Souza criou em Blumenau, junto com o sócio, Jean Gonçalves, a primeira mesa digital com jogos educativos desenvolvida no Brasil. A Play Table®. Esta mesa já vem sendo usada em mais de 800 escolas públicas e privadas. Isto vem acontecendo porque desde o dia 2 de janeiro de 2016 entrou em vigor a Lei Brasileira de Inclusão, com isso os diretores de escolas, coordenadores pedagógicos e professores precisaram rever o seu papel na gestão escolar. Com isso foi preciso buscar alternativas que promovam a inclusão de crianças com qualquer tipo de deficiência no ambiente escolar e facilitem o seu desenvolvimento, independente da necessidade.
A tecnologia usada no produto, reconhece o toque das mãos e também de objetos de plástico, metal e feltro, e alguns outros, o que permite o acesso e a utilização da mesa por crianças com deficiência. A PlayTable® utiliza jogos interativos que trabalham diversas disciplinas no aprendizado das crianças, como atividades práticas da matemática, exercícios de memória e soletração de palavras da língua portuguesa.
Por meio de estudos e pesquisas sabemos que o aprendizado por meio dos jogos e aplicativos lúdicos facilita o desenvolvimento do raciocínio lógico, a memorização, a atenção, a paciência, a criatividade, a resolução de problemas, as linguagens de expressão e a coordenação motora fina das crianças. Ou seja, é possível ensinar sem deixar de lado as diretrizes dos currículos convencionais das escolas. E melhor, uma interação que acontece da mesma maneira e com a mesma eficiência para crianças com ou sem deficiências.
Devemos lembrar que os benefícios da tecnologia para a inclusão não substituem outras práticas que também são importantes, como atividades com massinha de modelar, dobraduras com papel ou pintura com tintas, por exemplo. Sempre fazendo um planejamento de aula com propósito e a duração de cada atividade. E principalmente evitar que as crianças usem a tecnologia sem um objetivo ou em tempo integral.
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