Há
algum tempo atrás ter algum tipo de deficiência era sinônimo de exclusão,
impossibilidade, estagnação, com o passar do tempo e muitas vezes o esforço do
deficiente, foi sendo entendido que deficiência na realidade é sinônimo de
superação. Hoje em dia temos várias oportunidades de inclusão e em diversas
áreas como: educação, esporte, mercado de trabalho, cultura e no convívio social. Podemos observar ao longo da história o quanto
este processo de inclusão, na vida do deficiente é lento e exige persistência,
inclusive da parte da família e dos educadores, pois a pessoa com deficiência
necessita de ajuda e auxilio em todo lugar e de todas as pessoas. A exemplo disso temos a realidade encontrada
em sala de aula de um professor de ensino fundamental na cidade de Campinas-
São Paulo, Henderson Tavares de Souza, ele faz curso de engenharia da
computação na Unicamp e criou um aplicativo chamado MiniMatecaVox “que é um
aplicativo que faz a leitura de cada tecla digitada pela criança e traduz em
som para que seja possível saber o que esta sendo escrito pelo teclado do computador.
”
O MiniMatecaVox
é um “sistema que contempla o conteúdo de matemática do primeiro ano do ensino
fundamental são 20 aulas com 300 atividades. Ele auxilia crianças com
deficiência visual a aprender matemática. Este aplicativo é de grande
importância, pois ajuda crianças de idade entre 6 a 8 anos que estão em fase
inicial e descobertas no ambiente escolar conseguir aprender a realizar
atividades simples desta disciplina como efetuar contas de adição, subtração, multiplicação
e divisão e pequenos problemas. A
ferramenta poderá ser utilizada dentro de um programa já conhecido e muito
usado por deficientes visuais, o Dosvox, que
permite a realização de tarefas variadas por meio da voz, com isso o MiniMatecaVox se utiliza de perguntas em áudio para
ensinar alunos a entender a disciplina de forma lúdica nas aulas com
professores e também pode auxiliar no dever de casa no ambiente familiar. O
programa vai fazer perguntas de áudio. Quantos dedos há em sua mão direita? E o
professor aproveita para orientar, ensinar a noção de direita e esquerda, por
exemplo. A resposta é pelo teclado e um aviso com voz humana diz se o aluno
acertou ou não.”
Até
então não havia um programa que auxiliasse crianças deficientes visuais a terem
esta compreensão melhor de cálculo. O auxílio que existia era na leitura como livros
em braile, estendidos no formato digital e em áudio, e o sistema Daisy,
que é um arquivo de áudio que narra o texto escrito. É possível perceber os
reflexos na vida de alunos com esta faixa etária que provavelmente não estavam
conseguindo ter uma compreensão plena destes primeiros cálculos por falta de um
recurso que os aproximasse deles, além disso, o quanto proporcionará condições
para que estes possam continuar ampliando seus conhecimentos matemáticos por
terem recebido uma boa base. O professor Souza pretende continuar desenvolvendo
e aperfeiçoando este software e com isso trará o respaldo para esta
possibilidade.
Com o aumento e o surgimento
dessas ferramentas e tecnologias os cidadãos e futuros educadores tem uma nova
esperança em relação a inclusão, pois percebem que está ocorrendo um progresso
e um avanço neste objetivo que toda criança e adolescente independente de sua situação
ou deficiência tem direito de estudar e aprender. Pois com este avanço o aluno
fica mais fascinado e interessado em aprender, e com o acesso a essas
tecnologias fica mais fácil criar estratégias para tornar o aprendizado mais
eficaz e com isso será possível novas oportunidades e qualidade de vida a estas
crianças e adolescentes que estão em fase de alfabetização e construção de seu
futuro profissional.
Diante de tantas informações e recursos que vem surgindo a cada dia,
estes aplicativos e ferramentas que dão acesso a inclusão faz com todos
precisem se reinventar, adaptar e buscar novas formas e maneiras de auxiliar e
promover a possibilidade para inserir estas ferramentas para favorecer a quem
necessita utiliza-los, sendo desta forma incentivar, apoiar e buscar apoio para
fornecer destas ferramentas aos incluídos. Com isto entende-se é
possível aproximar-se um pouquinho mais, do sonho de tratar a todos com
igualdade independente de sua condição.
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