Aplicativo
inovador auxilia comunicação de surdos e mudos
Fonte: http://estudoslibresesnte4.blogspot.com.br
O ProDeaf é um Software que beneficia
mais de duzentas mil pessoas, criado por João Paulo Oliveira que conheceu um
deficiente auditivo durante seu mestrado e pensou como poderia criar um sistema
que reconhecesse a linguagem de sinais para facilitar a comunicação.
1.1
Criado em 2010 o
ProDeaf é um software de tradução de texto e voz na Língua Portuguesa para
Libras e sua proposta é oferecer acessibilidade para os Surdos e assim promover
a integração social, criando uma plataforma de comunicação revolucionaria e
única que quebra os obstaculos de comunicação. O
objetivo é permitir a comunicação entre surdos e ouvintes.
De acordo com o Censo
2010 do IBGE (Índice Brasileiro de Geografia e Estatística), existem mais de 10
milhões de deficientes auditivos, só no Brasil são mais de dez milhões de
surdos e grande parte desta população utiliza Libras como sua língua principal
e muitas vezes possuem apenas uma sapiência basica da língua portuguesa. Por
isso a seriedade de se estabelecer um canal de comunicação com esta grande
parcela da população, através de instrumentos de acessibilidade da ProDeaf. a
Libras (Língua Brasileira de Sinais) é independente e distinta do português,
ela é a segunda língua oficial do Brasil, instituída pela Lei 10.436/2002 e
regulamentada pelos decretos 5.296/2004 e 5.626/2005, os quais injungem a sua
aplicação como veículo de comunicação e acessibilidade aos surdos do país.
O primitivo Instituto dos Surdos,
hoje, Instituto Nacional da Educação de Surdos (INES) foi a primeira escola
para surdos no Brasil, fundada em 1857 e teve como primeira denominação o nome
Colégio Nacional para Surdos (de ambos os sexos). Foi a partir deste, com a mescla
da antiga língua de sinais brasileira com a língua de sinais francesa, que,
definitivamente, nasceu a língua brasileira de sinais (Libras).
Por ser a única instituição para
surdos no país e no continente, o INES foi muito procurado por brasileiros e
estrangeiros, virando referência na educação, socialização e profissionalização
de surdos.
No entanto, em 1880, houve em Milão um
Congresso que proibiu a língua de sinais (gestual), achou-se por melhor adotar a
oralização julgando que esta seria de melhor valia para a educação e o
aprendizado dos surdos. Muitos surdos e professores criticaram tal ação, pois
legitimavam a comunicação sinalizada.
Através de diversos movimentos e muita
pesquisa na área, foi legitimada como Língua a comunicação gestual entre
surdos. Foi apenas no fim do século XX que os movimentos se intensificaram
querendo a oficialização da língua brasileira de sinais (Libras), em 1993 o
projeto de lei entrou na longa batalha para a regulamentação da Libras no país.
Apenas no ano de 2002 a língua
brasileira de sinais foi oficialmente reconhecida e aceita como segunda língua
oficial brasileira, através da Lei 10.436, de 24 de abril de 2002.
Em 2005, através do decreto 5.626 a
língua brasileira de sinais foi regulamentada como disciplina curricular. Já em
2007, a estrutura de língua foi aplicada a Libras, já que ela é uma língua
natural e possui complexidades próprias e comunicação eficaz. Em 2010 foi
regulamentada a profissão de Tradutor/ Interprete de Libras através da Lei
12.319 de 1° de Setembro de 2010, simbolizando mais um êxito.
É incumbência do Poder Público
garantir acesso e educação para surdos nas escolas regulares de ensino, assegurando
seu aprendizado e progressão educacional.
Portanto à partir
desta Lei a Língua Brasileira de Sinais passou a ser considerada como
um meio de comunicação e expressão e não interpretada apenas por gestos ou
mímicas. Mesmo com o passar dos anos a Libras (Língua Brasileira de Sinais)
continua fazendo parte de uma minoria linguística na qual é estabelecida por
surdos e o meio social em que ele vive, através dessa língua ele consegue
mostrar sua perícia e seu desenvolvimento no meio social.
Contudo, a lei existe, mas não é
executada da maneira correta em diversos lugares, não só nas escolas, como por
exemplo nos bancos, consultórios médicos e supermercados, ou seja, ainda falta
infraestrutura e profissionais qualificados que possam atender os surdos como
está constituído nesta lei.
Estão garantidas no Brasil, por parte
do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos,
formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da língua brasileira de
sinais como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das
comunidades surdas do Brasil.
O governo do estado brasileiro de São
Paulo elaborou um dicionário voltado para os surdos com o intuito de diminuir
ao máximo a exclusão digital. Produzido em CD-ROM, o dicionário tem 43 606
verbetes, 3 000 vídeos, 4 500 sinônimos e cerca de 3 500 imagens.
Fonte:
Wikipédia, acessado em 27/08/2017; www.prodeaf.com.br , acessado em 27/08/2017
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