quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Aplicativo inovador auxilia comunicação de surdos e mudos

Aplicativo inovador auxilia comunicação de surdos e mudos


Fonte: http://estudoslibresesnte4.blogspot.com.br


O ProDeaf é um Software que beneficia mais de duzentas mil pessoas, criado por João Paulo Oliveira que conheceu um deficiente auditivo durante seu mestrado e pensou como poderia criar um sistema que reconhecesse a linguagem de sinais para facilitar a comunicação.

1.1   Criado em 2010 o ProDeaf é um software de tradução de texto e voz na Língua Portuguesa para Libras e sua proposta é oferecer acessibilidade para os Surdos e assim promover a integração social, criando uma plataforma de comunicação revolucionaria e única que quebra os obstaculos de comunicação. O objetivo é permitir a comunicação entre surdos e ouvintes.


De acordo com o Censo 2010 do IBGE (Índice Brasileiro de Geografia e Estatística), existem mais de 10 milhões de deficientes auditivos, só no Brasil são mais de dez milhões de surdos e grande parte desta população utiliza Libras como sua língua principal e muitas vezes possuem apenas uma sapiência basica da língua portuguesa. Por isso a seriedade de se estabelecer um canal de comunicação com esta grande parcela da população, através de instrumentos de acessibilidade da ProDeaf. a Libras (Língua Brasileira de Sinais) é independente e distinta do português, ela é a segunda língua oficial do Brasil, instituída pela Lei 10.436/2002 e regulamentada pelos decretos 5.296/2004 e 5.626/2005, os quais injungem a sua aplicação como veículo de comunicação e acessibilidade aos surdos do país.

O primitivo Instituto dos Surdos, hoje, Instituto Nacional da Educação de Surdos (INES) foi a primeira escola para surdos no Brasil, fundada em 1857 e teve como primeira denominação o nome Colégio Nacional para Surdos (de ambos os sexos). Foi a partir deste, com a mescla da antiga língua de sinais brasileira com a língua de sinais francesa, que, definitivamente, nasceu a língua brasileira de sinais (Libras).

Por ser a única instituição para surdos no país e no continente, o INES foi muito procurado por brasileiros e estrangeiros, virando referência na educação, socialização e profissionalização de surdos.

No entanto, em 1880, houve em Milão um Congresso que proibiu a língua de sinais (gestual), achou-se por melhor adotar a oralização julgando que esta seria de melhor valia para a educação e o aprendizado dos surdos. Muitos surdos e professores criticaram tal ação, pois legitimavam a comunicação sinalizada.

Através de diversos movimentos e muita pesquisa na área, foi legitimada como Língua a comunicação gestual entre surdos. Foi apenas no fim do século XX que os movimentos se intensificaram querendo a oficialização da língua brasileira de sinais (Libras), em 1993 o projeto de lei entrou na longa batalha para a regulamentação da Libras no país.

Apenas no ano de 2002 a língua brasileira de sinais foi oficialmente reconhecida e aceita como segunda língua oficial brasileira, através da Lei 10.436, de 24 de abril de 2002.

Em 2005, através do decreto 5.626 a língua brasileira de sinais foi regulamentada como disciplina curricular. Já em 2007, a estrutura de língua foi aplicada a Libras, já que ela é uma língua natural e possui complexidades próprias e comunicação eficaz. Em 2010 foi regulamentada a profissão de Tradutor/ Interprete de Libras através da Lei 12.319 de 1° de Setembro de 2010, simbolizando mais um êxito.

É incumbência do Poder Público garantir acesso e educação para surdos nas escolas regulares de ensino, assegurando seu aprendizado e progressão educacional.

Portanto à partir desta Lei a Língua Brasileira de Sinais passou a ser considerada como um meio de comunicação e expressão e não interpretada apenas por gestos ou mímicas. Mesmo com o passar dos anos a Libras (Língua Brasileira de Sinais) continua fazendo parte de uma minoria linguística na qual é estabelecida por surdos e o meio social em que ele vive, através dessa língua ele consegue mostrar sua perícia e seu desenvolvimento no meio social.

Contudo, a lei existe, mas não é executada da maneira correta em diversos lugares, não só nas escolas, como por exemplo nos bancos, consultórios médicos e supermercados, ou seja, ainda falta infraestrutura e profissionais qualificados que possam atender os surdos como está constituído nesta lei.

Estão garantidas no Brasil, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da língua brasileira de sinais como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.

O governo do estado brasileiro de São Paulo elaborou um dicionário voltado para os surdos com o intuito de diminuir ao máximo a exclusão digital. Produzido em CD-ROM, o dicionário tem 43 606 verbetes, 3 000 vídeos, 4 500 sinônimos e cerca de 3 500 imagens.

Fonte: Wikipédia, acessado em 27/08/2017; www.prodeaf.com.br , acessado em 27/08/2017

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