quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Prodeaf


Alunas: kelly dos Santos RU: 1741301, Maria Fabiane Rupenthal RU:1729247, Sonaira Closs RU:1790745, Tatiane Borges RU:970231
Polo: Caxias do Sul
Data:31/08/2017



Prodeaf
O Prodeaf é utilizado em todas as disciplinas para facilitar a comunicação do aluno com deficiência auditiva. O aplicativo é utilizado para quebrar barreiras de comunicação entre pessoas ouvintes e surdas.
O aplicativo está disponível para download gratuito em aparelhos com Android via Google Play, e os Iphone, Ipad, Ipod e Windows Phone 8 via Windows Plone Store.
O aplicativo traduz palavras e textos em português para a língua de sinais através de um personagem animado em 3D. Este aplicativo pode ser baixado gratuitamente. Os alunos podem utilizá-lo com bastante facilidade, pois a maioria dos alunos surdos não são alfabetizados na língua Portuguesa sendo assim muitos utilizam a língua de sinais como sua língua primária.
O Prodeaf foi projetado e desenvolvido totalmente brasileiro pela Prodeaf tecnologia assistidas, seu maior patrocinador é o Bradesco Seguros.
O maior benefício do Prodeaf é o baixo custo de instalação e é fácil de levá-lo pra qualquer lugar.
Uma das desvantagens do Prodeaf é preciso ter acesso a internet para baixar o aplicativo e ter um email para usar este aplicativo.
Com o uso deste aplicativo os alunos se sentem mais confiantes, seguros, felizes e aprendem os conteúdos de uma maneira mais rápida e eficaz.

TECNOLOGIAS QUE PROPORCIONAM QUALIDADE DE VIDA AO ALCANCE DAS MÃOS

Por: Lidiane Flávia Freiberger Schneider - RU: 1737219
Polo: Caxias do Sul
Data: 30/08/2017



Fonte: reprodução internet

O acesso à educação é um direito incondicional de todos. Mas ninguém é igual, cada um tem uma trajetória de vida singular, com diferentes condições sociais, afetivas, físicas e intelectuais, que devem ser respeitadas e levadas em consideração quando falamos de educação.
A educação inclusiva, parte desse conceito, tendo como princípio o reconhecimento e a valorização das diferenças humanas, visando o acesso de alunos com necessidades especiais, em escolas comuns. Para tanto, é necessária uma adaptação por parte da escola, tanto em questão de infraestrutura, quanto de profissionais qualificados e formação continuada de professores para atender as necessidades dos alunos. Segundo a pesquisadora Denise Crispim, mãe de uma menina com paralisia cerebral “A educação inclusiva deveria ser o que na verdade a educação precisa ser para todos. Ela tem que criar sentidos, abrir possibilidades, permitir a participação e estar conectada com a realidade”.

Durante muito tempo, pessoas com deficiência ficaram limitadas a frequentar somente instituições voltada exclusivamente para esse fim. Atualmente, a realidade é bem diferente. As instituições tradicionais vem se adaptando e investindo para atender deficientes, que tem o direito de frequentar uma escola normal, podendo em algumas regiões contar inclusive, com um funcionário para auxiliar no desenvolvimento das tarefas, caso haja necessidade. Um recurso muito importante para garantir o acesso de pessoas com algum tipo de deficiência no processo de aprendizado e acompanhamento das aulas é a Tecnologia Assistiva.
De acordo com o Comitê de Ajudas Técnica (CAT), “Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social”. Atualmente, existem diversos tipos de Tecnologias Assistivas, desde as mais simples, como um lápis com empunhadura mais grossa para facilitar a preensão, até aplicativos e programas de computador. Mas vamos falar um pouco sobre algumas Tecnologias Assistivas simples, que podem ser facilmente “fabricadas” a partir de objetos que utilizamos diariamente.

No artigo, Tecnologia Assistiva: favorecendo o desenvolvimento e a aprendizagem em contextos educacionais inclusivos, o Doutor, Mestre em Educação e professor, Teófilo Galvão Filho, descreve: “Existe um número incontável de possibilidades, de recursos simples e de baixo custo, utilizados como Tecnologia Assistiva, que podem e devem ser disponibilizados nas salas de aula inclusivas, conforme as necessidades específicas de cada aluno com necessidades educacionais especiais presente nessas salas, tais como: suportes para visualização de textos ou livros; fixação do papel ou caderno na mesa com fitas adesivas; engrossadores de lápis ou caneta confeccionados com esponjas enroladas e amarradas, ou com punho de bicicleta ou tubos de PVC “recheados” com epóxi; substituição da mesa por pranchas de madeira ou acrílico fixadas na cadeira de rodas; órteses diversas, e inúmeras outras possibilidades. Com muita frequência, a disponibilização de recursos e adaptações bastante simples e artesanais, às vezes construídos por seus próprios professores, torna-se a diferença, para determinados alunos com deficiência, entre poder ou não estudar, aprender e desenvolver-se, junto com seus colegas”.

Na cidade de Canela, RS, encontramos um exemplo de sucesso no uso dessas tecnologias. A professora Eliane Cardoso, de 36 anos, leciona artes para uma turma de 15 alunos, com faixa etária entre 7 e 8 anos. O aluno Rafael, de 7 anos, faz parte dessa turma. Rafael foi diagnosticado com paralisia cerebral alguns dias após o nascimento. O menino não apresenta movimento nos membros inferiores e não senta sem apoio, fazendo uso de cadeira de rodas. Apresenta movimentos involuntários de baixa amplitude nos membros superiores e dificuldade no movimento de pinça, tendo dificuldade em manusear materiais como lápis, canetinha, rolo de pintura, tubo de cola, entre outros. Para poder acompanhar as aulas e realizar as atividades, o aluno utiliza dois recursos muito simples: o engrossador de objetos e a pulseira de pesos. O engrossador tem como função aumentar o diâmetro dos objetos, facilitando a empunhadura. Pode ser feito a partir de rolos de espuma, tiras de E.V.A, bolinha de borracha ou qualquer outro recurso que aumente a dimensão dos objetos (engrossando) e facilitando a preensão. Precisa ser frequentemente adequado ao usuário, acompanhando o crescimento da mão. Pode ser usado com ou sem um elástico ou neoprene que mantenha preso na mão, no caso de Rafael possui um elástico que permite que o objeto fique firme na mão. 
A pulseira de peso, por sua vez, tem como objetivo, o controle dos movimentos involuntários. Pode ser de modelo tradicional, disponível no mercado ou montada a partir de uma faixa de neoprene ou elástico, com saquinhos de areia presos a sua volta. O peso precisa ser adequado ao usuário, de modo a controlar os movimentos involuntário, mas permitindo o movimento necessário para realizar suas atividades. É preciso realizar a manutenção dos pesos conforme o crescimento e desenvolvimento do indivíduo. Como a família do menino não possui muitas condições financeiras, ele faz uso da pulseira “caseira”, fabricada com o auxílio de uma terapeuta ocupacional.

Sem essas tecnologias, Rafael não conseguiria realizar suas atividades, tanto na escola, como na rotina diária, já que a pulseira pode ser usada durante todo o dia, auxiliando no controle da movimentação e o engrossador também pode ser utilizado em diversos outros materiais, além dos escolares, como talheres, escova de dentes, entre outros, promovendo ao menino, inclusão e autonomia para desenvolver suas tarefas e garantir seu aprendizado.

VLIBRAS- A INCLUSÃO A PARTIR DO CONHECIMENTO:

VLIBRAS- A INCLUSÃO A PARTIR DO CONHECIMENTO:
Por-- Rodrigo de Souza Batista
Polo – Vacaria/RS

Data – 23/08/2017


O VLibras é uma suíte de ferramentas utilizadas na tradução automática do Português para a Língua Brasileira de Sinais. É possível utilizar essas ferramentas tanto no computador Desktop quanto em smartphones e tablets.Trata-se de um conjunto de ferramentas digitais que amplia a acessibilidade das pessoas com deficiência auditiva a conteúdos online. O conjunto de aplicativos está disponível para download gratuito no Portal do Software Público Brasileiro (SPB).O conjunto de aplicativos faz a tradução de conteúdos digitais (texto, áudio e vídeo) para Libras, a Língua Brasileira de Sinais, através de um boneco (avatar) 3D. As pessoas com deficiência auditiva podem selecionar textos e áudios e, com um clique, traduzir estes conteúdos para Libras.
Resultado de uma parceria entre o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), por meio da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Suíte VLibras consiste em um conjunto de ferramentas computacionais de código aberto, responsável por traduzir conteúdos digitais (texto, áudio e vídeo) para a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, tornando computadores, dispositivos móveis e plataformas Web acessíveis para pessoas surdas. O projeto, que vem sendo desenvolvido há alguns anos, surgiu quando uma jovem com deficiência auditiva passou no vestibular de Ciências da Computação na UFPB. A partir do desafio de comunicação com ela, a ideia do pacote de programas foi sendo desenvolvida. Atualmente, o projeto é desenvolvido em parceria entre o Ministério do Planejamento, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Câmara dos Deputados.
O software Vlibras  possui uma série de ferramentas, uma delas serve para a tradução de conteúdos, sites, áudio e textos para a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, podendo ser instalado em celulares, computadores e navegadores. Outra ferramenta é a chamada WikiLibras, um sistema


para correção e inclusão de novos sinais. ainda hoje há um abismo entre a quantidade de palavras em língua portuguesa e a quantidade de sinais. a maioria das pessoas surdas não são alfabetizadas em português. Além de ter, muitas vezes, dificuldade de acesso a educação, elas têm também a barreira do português, que não é a sua língua mãe. A primeira língua é a lingua de sinais).

O português tem 300 mil palavras e libras tem de 10 a 15 mil sinais definidos. Então quando alguém sentir falta de algum sinal na ferramenta, ele pode entrar lá e contribuir gerando novos sinais. Essa ferramenta é para a comunidade de surdos fazer a inclusão de novos sinais e corrigir os sinais que ela considera que precisam melhorar.Os deficientes auditivos podem, através desta ferramenta, gravar um vídeo com um sinal, que será enviado para um programador reproduzir no avatar. Depois de reproduzido, o sinal passa pelo crivo de especialistas antes de ser validado e incluído no programa. A complexidade que é transformar os sinais realizados por humanos em animação 3D. Isso porque há inúmeras expressões faciais, corporais e gestuais que precisam ser reproduzidas em animação, o que exige um longo e exaustivo trabalho de programação.
De acordo com as estatísticas do censo realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 10 milhões de brasileiros têm alguma deficiência auditiva, o que representa 5% da população do país. Destes, cerca de 2 milhões possuem deficiência auditiva severa, 1,7 milhões têm grande dificuldade para ouvir e 344,2 mil são surdos.

O USO DE FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS COM ALUNOS DE INCLUSÃO


O USO DE FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS COM ALUNOS DE INCLUSÃO
Aluna: Vanessa Liamara Klein Lambert          RU: 1650171
Polo:  PAP Caxias do Sul/ RS
Data: 25/08/2017


 










                                                              Fonte: imagem do aplicativo handtalk
As Escolas do estado de São Paulo utilizam o aplicativo hand talk como uma ferramenta que auxilia a tradução digital para a língua de sinais brasileira (libras).
No Brasil há um grande índice de deficientes auditivos que precisam de auxílio para se comunicar, pensando nessa comunicação foram criados sinais para que houvesse a compreensão do que o surdo queria. Esses sinais segundo a Universidade Luterana do Brasil (2009 p. 20) “é a libras uma língua de sinais usada pelos surdos brasileiros”. Diante da criação de sinais e do alfabeto que traduzem as libras, foram criadas ferramentas tecnológicas para auxiliar na tradução entre surdo e ouvinte.
Como o deficiente surdo precisa de auxílio para se comunicar, três jovens empreendedores de Alagoas criaram o aplicativo hand talk com o objetivo de minimizar as barreiras da comunicação trazendo inclusão do deficiente auditivo no contexto escolar e social.
O aplicativo hand talk criado pelos três empreendedores é um aplicativo que pode ser instalado em tabletes e celulares. O aplicativo é uma ferramenta que reconhece três tipos de informação, textos, imagens, sons e ainda auxilia a comunicação, traduzindo em tempo real qualquer palavra ou frase, em português, para Libras (Língua Brasileira de Sinais). Toda tradução de sinais do aplicativo ocorre pela mediação do interprete Hugo, através de sua tradução a vida de muitas pessoas na sociedade e no meio educacional mudou.
Com o desenvolvimento do aplicativo hand talk o deficiente surdo consegue se comunicar e entender o que o ouvinte fala, pois o interprete Hugo traduz tudo. Diante dos benefícios que o aplicativo hand talk trouxe para o deficiente surdo à escola do estado de São Paulo. Juscelino utiliza o aplicativo como uma ferramenta pedagógica para a inclusão e o desenvolvimento da aprendizagem do aluno surdo.
Como o aplicativo hand talk é uma ferramenta pedagógica gratuita de fácil manuseio a escolaJuscelino disponibilizou para o 3o do Ensino Fundamental o aplicativo para auxiliar um alunosurdo na interação e no desenvolvimento da aprendizagem.
durante as aulas do 3o ano do Ensino Fundamental a professora Ana incentivava o aluno surdo no desenvolvimento, usando aplicativo como um facilitador do processo de aprendizagem. Com a mediação do aplicativo durante as aulas de língua portuguesa a professora Ana consegue auxiliar o aluno na sua alfabetização.
Com o uso do aplicativo Ana “notou um grande avanço no desenvolvimento do aluno, pois o que antes era difícil do aluno surdo compreender o alfabeto, agora se tornou fácil”. Com o auxilio do aplicativo o aluno se tornou capaz, alegre, pois conseguiu desenvolver seu aprendizado e se comunicar com o amigo e com a professora.
Fonte: Atividades de alfabetização
O hand talk trouxe para o aluno surdo muitas vantagens, inclusão, comunicação e o desenvolvimento de seu aprendizado. Graças ao aplicativo o aluno pode se comunicar a qualquer momento seja na escola, casa ou na rua. O aplicativo é gratuito e de fácil manuseio, pode ser instalado tanto em tabletes como em celulares. Além dessas vantagens o aplicativo ainda possui acesso a toda plataforma sem necessitar de acesso a internet. Diante de todas essas vantagens o uso de ferramentas tecnológicas com alunos de inclusão é essencial para que se possa trazer a comunicação, o desenvolvimento da aprendizagem e o mais importante à alegria do aluno em se sentir incluído e capaz de realizar qualquer atividade.

Fonte: Universidade Luterana do Brasil. Libras. (org.). Ulbra. – Curitiba: Ibpex, 2009.


quarta-feira, 30 de agosto de 2017

DOSVOX, A PLATAFORMA QUE FACILITA O ACESSO DE DEFICIENTES VISUAIS AO USO DO COMPUTADOR


Por Samuel Gauer, RU: 1676987
Polo – Caxias do Sul
Data 30/08/2017



Toda vez que utilizamos um computador, não imaginamos como seria operá-lo sem o uso de nossa visão. Isso porque toda a interface gráfica, rica em detalhes e cores, é desenvolvida com o intuito de facilitar a execução das tarefas do dia a dia dos usuários. Ferramentas como o mouse seriam extremamente difíceis de serem utilizadas sem o uso da visão.

Mas como um deficiente visual pode ser independente no uso de computadores em meio a essas interfaces extremamente gráficas que temos nos mais diversos sistemas?
O DOSVOX, criado por um estudante do Rio de Janeiro em 1992, foi concebido com o intuito de resolver esse problema e dar mais autonomia aos deficientes visuais no uso de computadores.
Através de uma interface que utiliza o áudio como forma principal de apresentar o conteúdo da tela ao usuário, é possível realizar a maioria das tarefas que uma pessoa que não tem deficiência visual consegue executar. A interface visual do sistema é baseada em sistemas como o MS-DOS, da Microsoft, que utiliza basicamente uma tela preta e linhas de comandos para executar as tarefas. O nome DOSVOX também sugere essa semelhança, pois, como podemos ver na imagem, todo o sistema é estruturado em menus de textos, que mostram as opções de tarefas que o usuário pode escolher para utilizar o computador.
Com o auxílio do DOSVOX, o deficiente visual pode editar textos, ouvir textos, imprimir (inclusive em impressoras em Braile se houver disponibilidade do equipamento), acessar a internet e executar arquivos de mídia, entre outras tarefas.
A navegação na internet é feita através da transcrição dos textos e imagens em áudio, para que o usuário possa saber qual conteúdo que ele está acessando.
O DOSVOX possibilita também aos deficientes com baixa visão ferramentas que auxiliam a utilização das interfaces tradicionais, como ferramentas de ampliação dos textos, aumento do contraste da tela, inversão de cores, entre outros recursos.
Por se tratar de um sistema idealizado e criado no Brasil, toda a sua interface é em português, facilitando ainda mais a experiência do usuário.
Com todas essas ferramentas, não é difícil de concluir porque o DOSVOX é uma poderosa ferramenta de inclusão de crianças e adultos inclusive na educação, possibilitando a independência dos usuários em pesquisas, trabalhos acadêmicos e outras atividades relacionadas à educação. 

Aplicativo inovador auxilia comunicação de surdos e mudos

Aplicativo inovador auxilia comunicação de surdos e mudos


Fonte: http://estudoslibresesnte4.blogspot.com.br


O ProDeaf é um Software que beneficia mais de duzentas mil pessoas, criado por João Paulo Oliveira que conheceu um deficiente auditivo durante seu mestrado e pensou como poderia criar um sistema que reconhecesse a linguagem de sinais para facilitar a comunicação.

1.1   Criado em 2010 o ProDeaf é um software de tradução de texto e voz na Língua Portuguesa para Libras e sua proposta é oferecer acessibilidade para os Surdos e assim promover a integração social, criando uma plataforma de comunicação revolucionaria e única que quebra os obstaculos de comunicação. O objetivo é permitir a comunicação entre surdos e ouvintes.


De acordo com o Censo 2010 do IBGE (Índice Brasileiro de Geografia e Estatística), existem mais de 10 milhões de deficientes auditivos, só no Brasil são mais de dez milhões de surdos e grande parte desta população utiliza Libras como sua língua principal e muitas vezes possuem apenas uma sapiência basica da língua portuguesa. Por isso a seriedade de se estabelecer um canal de comunicação com esta grande parcela da população, através de instrumentos de acessibilidade da ProDeaf. a Libras (Língua Brasileira de Sinais) é independente e distinta do português, ela é a segunda língua oficial do Brasil, instituída pela Lei 10.436/2002 e regulamentada pelos decretos 5.296/2004 e 5.626/2005, os quais injungem a sua aplicação como veículo de comunicação e acessibilidade aos surdos do país.

O primitivo Instituto dos Surdos, hoje, Instituto Nacional da Educação de Surdos (INES) foi a primeira escola para surdos no Brasil, fundada em 1857 e teve como primeira denominação o nome Colégio Nacional para Surdos (de ambos os sexos). Foi a partir deste, com a mescla da antiga língua de sinais brasileira com a língua de sinais francesa, que, definitivamente, nasceu a língua brasileira de sinais (Libras).

Por ser a única instituição para surdos no país e no continente, o INES foi muito procurado por brasileiros e estrangeiros, virando referência na educação, socialização e profissionalização de surdos.

No entanto, em 1880, houve em Milão um Congresso que proibiu a língua de sinais (gestual), achou-se por melhor adotar a oralização julgando que esta seria de melhor valia para a educação e o aprendizado dos surdos. Muitos surdos e professores criticaram tal ação, pois legitimavam a comunicação sinalizada.

Através de diversos movimentos e muita pesquisa na área, foi legitimada como Língua a comunicação gestual entre surdos. Foi apenas no fim do século XX que os movimentos se intensificaram querendo a oficialização da língua brasileira de sinais (Libras), em 1993 o projeto de lei entrou na longa batalha para a regulamentação da Libras no país.

Apenas no ano de 2002 a língua brasileira de sinais foi oficialmente reconhecida e aceita como segunda língua oficial brasileira, através da Lei 10.436, de 24 de abril de 2002.

Em 2005, através do decreto 5.626 a língua brasileira de sinais foi regulamentada como disciplina curricular. Já em 2007, a estrutura de língua foi aplicada a Libras, já que ela é uma língua natural e possui complexidades próprias e comunicação eficaz. Em 2010 foi regulamentada a profissão de Tradutor/ Interprete de Libras através da Lei 12.319 de 1° de Setembro de 2010, simbolizando mais um êxito.

É incumbência do Poder Público garantir acesso e educação para surdos nas escolas regulares de ensino, assegurando seu aprendizado e progressão educacional.

Portanto à partir desta Lei a Língua Brasileira de Sinais passou a ser considerada como um meio de comunicação e expressão e não interpretada apenas por gestos ou mímicas. Mesmo com o passar dos anos a Libras (Língua Brasileira de Sinais) continua fazendo parte de uma minoria linguística na qual é estabelecida por surdos e o meio social em que ele vive, através dessa língua ele consegue mostrar sua perícia e seu desenvolvimento no meio social.

Contudo, a lei existe, mas não é executada da maneira correta em diversos lugares, não só nas escolas, como por exemplo nos bancos, consultórios médicos e supermercados, ou seja, ainda falta infraestrutura e profissionais qualificados que possam atender os surdos como está constituído nesta lei.

Estão garantidas no Brasil, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da língua brasileira de sinais como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.

O governo do estado brasileiro de São Paulo elaborou um dicionário voltado para os surdos com o intuito de diminuir ao máximo a exclusão digital. Produzido em CD-ROM, o dicionário tem 43 606 verbetes, 3 000 vídeos, 4 500 sinônimos e cerca de 3 500 imagens.

Fonte: Wikipédia, acessado em 27/08/2017; www.prodeaf.com.br , acessado em 27/08/2017

SISTEMA FM: INCLUINDO ATRAVÉS DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

SISTEMA FM: INCLUINDO ATRAVÉS DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Marilda Zen RU: 1253138
Sabrina Zanotto RU: 1396170
Polo –  Uninter - Vacaria RS
Data: 14-08-2017

Fonte: http://coa-scs.com.br/index.php/sistema-fm
 Na atualidade muito tem se falado em inclusão social, em igualdade de educação e direitos para todos independente de ser portador de alguma deficiência, classe social, raça, etc. Neste processo a escola desempenha um papel fundamental na promoção dessas condições. Ela se torna responsável pela apropriação do saber por parte desse indivíduo e para isso deve criar espaço e oportunidades para que isso ocorra. Não é o aluno que deve se adaptar a escola e sim a escola que deve procurar melhorar e se organizar para se adaptar as necessidades de seus alunos. Neste sentido, temos na tecnologia uma grande aliada que pode ajudar a dar passos e saltos significativos nesse processo de incluir todos em um mesmo ambiente. Muitos são os jogos e aplicativos, sites e ferramentas que podem ajudar os professores no seu trabalho diário. Um exemplo de tecnologia que pode ajudar na inclusão é o Sistema de Frequência Modulada (FM), para alunos com deficiência auditiva. Depois de estes poderem contar com o desenvolvimento de equipamentos básicos como os AASI (Aparelhos de Amplificação Sonora Individual), e o IC (Implante Coclear), agora também contam com o Sistema FM que através de um transmissor e um receptor de frequência modulada melhora a qualidade sonora em locais como sala de aula e reuniões fazendo com que os deficientes auditivos se sintam mais inclusos a sociedade e melhora no aprendizado.
Os alunos com deficiência auditiva por muito tempo se sentiram isolados do restante da turma por não conseguir acompanhar com clareza as aulas, porém nos últimos anos os avanços tecnológicos e os diversos debates feitos em torno da inclusão fizeram com que essas desigualdades fossem amenizadas.
Nesse processo a escola aparece como o principal espaço para a inclusão. É na escola que o aluno deficiente poderá conviver com pessoas diferentes, e através desse contato propiciar trocas de informações, trocas afetivas, ou seja trocas que serão muito significativas para o decorrer do seu processo de aprendizagem. Daí a importância de a escola se adaptar as mais diversas necessidades de seus alunos, de lutar por uma educação de qualidade e que seja igualitária para todos.
A tecnologia vem se desenvolvendo em um ritmo cada vez mais acelerado. Um dos grandes beneficiados por esse desenvolvimento são os deficientes auditivos, que depois de contarem com a evolução dos aparelhos auditivos convencionais e os Implantes Cocleares que não são muito eficazes em ambientes ruidosos, agora podem contar com o uso do Sistema FM que melhora muito a qualidade do som que chega até o ouvinte em sala de aula.
Os primeiros modelos dessa tecnologia surgiram em 1996, e na última década vem se aprimorando e se desenvolvendo. O Sistema FM é um sistema de envio de informações sonoras sem fio que permitem que o sinal seja captado pelo microfone do transmissor e sejam enviados diretamente ao aparelho auditivo, eliminando os prejuízos da informação auditiva causados pela distância da fonte e ruído de fundo. O som é captado por um microfone e enviado por meio de frequência modulada para um receptor que deverá ser conectado ao aparelho auditivo do aluno. Isso melhora muito a relação sinal/ruídos e com isso envia um sinal mais claro possível direto para a orelha. Fatores externos como distância da fonte sonora, ruído e eco prejudicam a compreensão de qualquer pessoa e ainda mais das que possuem deficiência auditiva, e é nesses casos que percebemos a grande vantagem de se usar os Sistemas FM.
Devido a sua grande importância o Sistema FM foi incluído na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses, e Materiais Especiais (OPM) do Sistema Único de Saúde (SUS). Para receber o kit as crianças e jovens de 5 a 17 anos deverão respeitar os seguintes critérios: possuir deficiência auditivas e ser usuário de Aparelho de Amplificação Sonora Individual e/ou Implante Coclear; possuir domínio da linguagem oral ou em fase de desenvolvimento; estar matriculado no e Ensino Fundamental I ou II e/ou Ensino Médio; apresentar desempenho em avaliação de habilidades de reconhecimento de falas no silêncio. Um dos motivos de o Sistema FM ter sido incluído ao SUS é pelo seu valor ser alto. Segundo pesquisas no Brasil ele custa entre R$ 7.000,00 e R$ 10.000,00.
Entre as principais vantagens de utilizar o Sistema FM é que ele supera a questão da distância, é de fácil adaptação, melhora a audibilidade da fala no ruído e eco e o ruído de fundo não atrapalha tanto. Entre as desvantagens estão a voz do professor muito forte que pode causar desconforto, vergonha por parte de alguns alunos, de utilizar o aparelho, dificuldade de pais e professores de manusear o equipamento e resistência por parte dos professores por achar que os alunos não precisam ou por não quererem assumir tal responsabilidade.

Com a experiência e os relatos de usuários deixa claro que as vantagens do uso do Sistema FM são muito maiores que as desvantagens. Melhoras significativas podem ser observadas no aprendizado dos alunos que utilizam esse equipamento, fazendo com que essas crianças e jovens se sintam inclusos na sociedade.

Tecnologias Assistivas:Uma Nova Perspectiva.


TECNOLOGIAS ASSISTIVAS: UMA NOVA PERSPECTIVA.
Nome: Aderbal Teixeira dos Santos Junior, RU:1516241.
Polo – Caxias do Sul RS.
Data : 30/08/2017
Fonte: www.fundaçaodorina.org.br


     A Fundação Dorina Nowill situada no estado de São Paulo, atua a mais de seis décadas com a inclusão social de pessoas com deficiência visual. Com este objetivo desenvolveu o aplicativo DDReadwer, para leitura de livros no formato Daisy, é gratuito e aprovado pelo ministério da Educação, este formato é um dos adotados pelo Plano Nacional do Livro Didático e reconhecido Internacionalmente como padrão de acessibilidade. Foi apresentado como plataforma para android na Bienal do Livro de 2014, sendo que anteriormente era disponível apenas a computadores.
     O aplicativo é destinado para leitura de livros no formato Daisy, como dito acima, é uma importante ferramenta a ser utilizada na inclusão de alunos com deficiência visual e dislexia, visando o acesso a literatura e livros didáticos a todos os alunos. Este aplicativo permite a ampliação dos caracteres presentes no texto bem como ouvir em forma sistematizada o conteúdo.
     Os alunos do 5 ano da Escola Estadual Professora Maria Pezzi, aula de Língua Portuguesa, tiveram contato com a ferramenta referida acima ao depararem-se com um texto do livro didático apresentado pela professora. Na turma do 5 ano existe um aluno com necessidades especiais, no caso, auto grau de perda visual. Através da ferramenta o referido aluno não apenas pode conhecer o conteúdo apresentado bem como interagir com os colegas. A facilidade de comunicação e de absorção dos conteúdos abordados em aula foi ótima.
     Único ponto a destacar de forma negativa é o fato do aplicativo não se estender a pessoas que com auto grau de deficiência auditiva e visual, utilizam-se do método Braille de leitura, ou seja, através do tato.
   Esta experiência demonstrou como a acessibilidade através da tecnologia se torna um fato importante nos dias de hoje, a perspectiva de ensino através das chamadas Tecnologias Assistivas.
    A inclusão de alunos com diferentes necessidades se torna algo cada vez mais em voga na sociedade atual, tendo em vista que todos tem o direito a educação de qualidade. Este é o desafio de todos nós professores ou futuros professores.
     O profissional que nos dias de hoje quer se destacar no mercado ou fazer um bom trabalho educativo em geral, tem por obrigação estar atualizado e sintonizado com as tecnologias atuais, fator determinante no quesito inclusão.

INOVAÇÕES INCLUSIVAS

                       INOVAÇÕES INCLUSIVAS

Por: Luana Curtarelli Nardi - 1796727



Fonte: Google Cardboard. 

Forma
No próximo dia 26 de setembro, é comemorado o Dia Nacional do Surdo, essa data foi criada em 2008 e serve como alerta para as barreiras de acessibilidade que ainda afligem os portadores de deficiência auditiva.  Por isso iremos abordar nas próximas reportagens casos de escolas no Brasil que estão estimulando a capacidade de inclusão social através da tecnologia.   
A tecnologia traz para as instituições uma importante função, pois dá acesso ao conhecimento, ao relacionamento interpessoal e ao convívio. Ela também possibilita que pessoas com diferentes dificuldades se desenvolvam no mesmo ritmo, eliminando as barreiras que estamos enfrentando por décadas em relação a uma educação igualitária para todos. 

No interior do Rio grande do Sul uma professora de história com parceria do grupo escolar, resolveu inovar e tornar suas aulas mais dinâmicas e inclusivas para todos os alunos, em especial aos portadores de deficiências auditivas.Ela passou a implementar "O ambiente virtual" em suas aulas, possibilitando aos alunos uma viajem pelos lugares históricos do mundo, trabalhando então matérias sobre a história antiga e moderna. A realidade Virtual é uma tecnologia de interface capaz de enganar os sentidos de um usuário, por meio de um ambiente virtual, criado a partir de um sistema computacional. Ao induzir efeitos visuais, sonoros e até táteis, a realidade virtual permite a imersão completa em um ambiente simulado, com ou sem interação do usuário. 
Fonte: Imagens registradas a partir do sistema “Realidade virtual”. 

A tecnologia é capaz de estimular a criatividade de alunos e de professores, transformando as aulas em momentos de criação de conhecimento em vez de apenas transmissão. Assim os alunos surdos ou mudos podem interagir com igualdade com esse sistema nas aulas, usufruindo de suas formas sensórias e de percepções, assim como seus colegas.  
A diretora da escola afirma que o investimento foi baixo, e de grande retorno, ela lembra também que por ser uma escola pública o dinheiro foi doado pelo Corpo de Pais e Mestres, CPM.  As turmas do ensino médio mostram-se animadas e satisfeitas com essa nova implementação e a Diretora afirma que deverá migrar para o uso de outras disciplinas.  
A professora abordou que Alexander Graham Bell, inventor do telefone, Jonathan Swift, escritor do romance “As Viagens de Gulliver” e o ex-presidente dos EUA Bill Clinton possuem uma característica em comum, além de destaque no cenário mundial: têm deficiência auditiva. Assim como eles, os estudantes surdos também devem ser incentivados e incluídos e assim planejar um futuro, e são com pequenas atitudes como essas que podemos cada vez mais incluir e aproximar os alunos de uma igualdade.  
Para saber mais sobre o Google Cardboard assista os video a seguir disponíveis no YouTube.